Vós evoluístes lentamente na vossa substância
Conhecestes vários passados
e soubestes como eram todas as vossas auroras
Agora que tens a Forma
Estas prestes a conhecer do vosso Caminho
O vosso Caminho
Revestiu-se durante muito tempo
De incapacidade
Pois que assim quis o nosso Salvador que fosse
Vossa incapacidade física
Vossa incapacidade física
Nunca foi vossa incapacidade espiritual
Estavas inerte
Mas vossa aparência era de quem produzia
Cumpristes várias etapas
Fostes várias vezes testados
Para chegar ao que hoje és
E se assim foi
é porque o Pai
Que vos olha
Que vos olha
Assim o quis
Louva o PAI pela vossa presença
E pela graça de serdes sempre o eleito
E se eleito fostes
deveis saber então
Que vossa responsabilidade
Perante o Criador
É bem maior
Que a dos vossos irmãos
Que permanecem em seus estágios naturais
A vossa responsabilidade de edificar foi polida
E com esmero colocada sobre a Pedra Angular
Para que assim possais consumir
E concluir todos os vossos destinos
E passar às gerações
Todos os vossos conhecimentos
Para que o vosso futuro
Possa progredir
Em graça diante do Senhor
Por que quereis dominar mais
Do que vos foi permitido?
Por que quereis incluir tudo
O que vos foi dado em vossas posses?
Progredi sim!
Mas somente na certeza
De que
O que estás fazendo
O que estás fazendo
Nada mais é do que o florescer
Da vossa capacidade de gerir
Os vossos destinos
Nunca deveis creditar-vos
Dos caminhos em que estais contidos
E nos quais deveis prosseguir
A vossa oferenda
No altar da Sabedoria
Deve ser repleto de dádivas ao vosso Pai
Que hoje vos olha
E que sempre vos têm
Neste vosso tempo
Conhecestes vossas limitações
E lutastes para suprimir a vossa dor
Mas saibais que a vossa dor
É o caminho da vossa redenção
E que na vossa dor está a vossa criação
Percorreis os estádios do vosso tempo
Como quem percorre um caminho florido
Uma campina bela
Entre frondosas árvores
Entre frondosas árvores
Cujos frutos amadureceram e permaneceram no pé
Correis pelos campos que o Pai vos deu
Olhai a natureza
Onde vos foi permitido pôr as vossas mãos
Como vossa melhor irmã e companheira
Fugi da sombra do abrigo das aves de rapina
Fugi do vento
Que eleva a folhagem
Que eleva a folhagem
Que transforma
Todo o estado em que se encontram
Procurais descobrir
No torvelinho
No torvelinho
Os momentos de satisfação e harmonia
Quando tudo se desintegra
Para novamente se reintegrar
A uma beleza maior
E mais pura
Nosso pai se encheu de Luz
Seu olhar se perdeu no horizonte
Seus lábios eram sorriso
Suas mãos elevadas aos céus eram súplicas
E o Silêncio falava ao nosso Vazio
" Como ontem
Fostes sempre
O maior e o mais forte
O mais nobre e o mais inteligente
Eras a minha Imagem
Refletida no existencial
Eras o meu Desejo
Se exercitando para o temporal
Estavas
Simplesmente
Marcando os estágios
Que para vós
Eu desejei
Separei-vos de todas as minhas Criações
Para que um dia
Conscientes da minha presença
Vós possais coloca-las diante de mim
E Eu possa me reintegrar
Ao meu Tesouro
Lavai a ganga
No rio pardo e enlameado
Pois ela sempre será pura
Como puro sempre será o vosso coração
Vossa história sempre foi de vitórias
Vitórias que somastes
Controlando o mal que a ilusão vos trouxe
E que traçou a vossa frente
Vede estas vitórias
Como minha presença permanente junto a vós
E concluí que somente Eu Sou
Tendes uma missão plena de gozo à vossa frente
Frutificais o que semeastes
Para que vossa missão não se faça agreste
Nem vosso tempo seja consumido
Na poeira do vosso caminhar
Sóis o mais forte
Mas também o mais frágil
Dentre todos os que aqui coloquei
Para que assim possais querer sempre crescer
E cumprir os vossos desígnios"
Agora meus filhos!
Já conheceis o suficiente
Para que possais concluir vosso caminho
Em busca do renascer
Em busca do renascer
Já sabeis da vossa origem
Para que possais separar o vosso estar
Na presença de tudo o que vos rodeia
Já conheceis todos os vossos pontos cardeais
E deveis ir em busca
Da vossa realização espiritual
Mas saibais antes
O que se passa em vosso interior
Para vós é bem mais importante
Que qualquer incursão
Às paragens pelas quais já passastes
No princípio
Vossas formas foram-se constituindo
E transformando-se lentamente
Já eras perfeitamente homem
E potencialmente humano
Mas vosso corpo
Ainda era a energia sutil
Ainda era a energia sutil
Não tanto quanto a Espiritual e a Mental
Bem mais densa
No entanto ainda preenchia todos os vazios
E se destacava simplesmente pela Cor
E como vós
Cada Elemento da Natureza
Tinha sua própria Cor
Cada um tinha sua própria vibração
Cada um tinha sua própria vibração
Uns estavam no campo dos sons
Outros das cores
E os mais etéreos e sutis no da luz pura
E a malha
Formada pelos átomos
Formada pelos átomos
Fundia o próprio Cosmos
Num único Todo
Com suas etéreas identidades
Milhões de seres povoavam todo o Universo
E suas moradas
Eram o próprio Espaço Infinito
Ir e vir
Ou o estar
Não obedeciam as leis temporais
O momento era repleto da Essência
E o Ser
Obedecia o próprio desejo do Criador
As Leis eram plenamente reconhecidas
Até o dia em que o homem
Sentiu a necessidade da sua lei
E se separou de tudo
E foi em busca dos seus caminhos
E desejou destacar-se da Natureza profunda
E criou suas formas dentro da sua lei
E o Criador
Viu tudo isto com os olhos de Pai
E chorou
E sorriu
E teve uma profunda Tristeza
E uma profunda Alegria
E permitiu que o filho seguisse
O seu caminho
E ordenou toda a Natureza que o servisse
E a Natureza
O alimentou com fartura
E o vestiu com beleza
E nada fez para frustrar seus desejos
E o homem se fartava e nada construía
E sua Luz
No princípio sutil
No princípio sutil
Se tornava
Mais e mais densa
Mais e mais densa
A medida em que ele involuia na sua forma
E se distanciava dos seus desígnios
O que lhe foi dado com amor
Ele tomou posse
E se viu na lei
E a lei criou limites
Territórios
Grandes áreas
Continentes
Planetas
Universos
Universos
E o homem se viu só
E na sua solidão
Se apossou das suas posses
E usou-as sem limites
E ávido pelo poder
Desejou a posse do seu irmão
E mais e mais!
Sua forma já era densa
E tudo o que ele possuía lhe dava poderes
E por milhões de anos
Ele guerreou
E esqueceu toda a sua origem
E esqueceu toda a sua origem
E o Pai deu-lhe um sinal
Um sinal de dor
Um sinal de dor
E a dor o feriu profundamente
E ele já Não mais possuía
Porque tudo o que lhe foi dado
Ele havia destruido
Foram seis ciclos!
Três vezes ele fora sutil e duas vezes denso
E o Pai o recebia em suas Bênção
E o devolvia a sua primeira forma
Porque ele amava a seus filhos
E devolveu-lhe toda a Natureza
E reuniu todo o Universo
Para festejar a sua chegada
Filhos!
Escutais esta palavra de sabedoria
Porque é dela o vosso futuro
Ouvi o vosso instante
Vede a vossa causa
A promessa do Pai
Se cumpre em vós
E é a vós que Ele entrega o seu Amor
Plantai este Fruto de Amor
Multiplicai esta graça que recebeis
Somai vossos povos e uni vossas raças
Cumpri o desejo do Pai
Não mais tereis outro caminho
Somente podereis escolher a direção
Eu!
Que fui escolhido entre os eleitos
Para vos guiar
Convoco-os a me seguirem ao Paraíso
O vosso Êxodo de Mansidão e de Paz
Será ao fim prometido
De Luz ou de Dor
Eu me divido
E vos guiarei ao que escolherdes
E na Luz
E na Dor
Eu serei a última esperança
Porque assim o Pai o quis
Para recebe-los na Eternidade
Aqueles que são de Luz
Na Luz se farão integrar
E serão batizados com a Vida Eterna
Aqueles que são de Dor
Na Dor serão reintegrados
E batizados com a Água da Vida
Para que possam um dia conhecer a Luz do Amor
Ambos terão a sua integração no Todo
E cada um a seu tempo
Agora
Convoco-os a orar pela vossa cura
Convoco-os a orar pela vossa cura
E pelo vosso perdão
O espaço ficou etéreo
Todos víamos os nossos corpos sutis
Uma intensa Luz
Esmeralda e dourada
Esmeralda e dourada
Fluía do nosso interior
Com uma força incomum
Nosso pai
Transmutado
Radiante
Orava
Pai!
Nada vos pedimos
Porque tudo sabeis
Sabeis das nossas necessidades
Sabeis dos nossos desejos
Sabeis das nossas aflições
Sabeis das nossas dores
Sabeis dos nossos sofrimentos
Sabeis das nossas alegrias
Sabeis dos nossos prezares
Sabeis das nossas derrotas
Sabeis das nossas vitórias
Mesmo o que esta oculto
No fundo do nosso coração
Ou aquilo
Que não nos foi dado a graça de conhecermos
Por sermos ainda tão pequenos
Vós sabeis
E porque tudo sabeis
Nada vos pedimos!
Por vós fomos criados
A vós pertencemos
Somos vossos Reflexos
Num mundo de tanta agonia
E se assim é
Queremos ser vossos instrumentos
Para que fluam em nossos canais
As vossas Bênçãos
O vosso desejo de Pai é glorificar o Filho
Para que assim Ele possa vos glorificar
Podeis curar todos os nossos males
E se este for o vosso desejo
Liberta-nos das nossas dores
Derrama sobre nós
A vossa Graça,
O vosso amor
A vossa Vida
A vossa Saúde
E unge com o vosso Espírito
Os nossos sofrimentos
E aplaca com a vossa Paixão
Os nossos desejos
E liberta com a vossa Dor
Os nossos limites
E para que vejamos a vossa Glória
No dia da nossa Redenção Espiritual
Perdoa os nossos pecados
Que abra-se o nosso canal a vossa Sabedoria!
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